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Porque tudo é sempre tão fugaz, quero meter-me ao caminho. Comboio ás costas por essa linhas fora. Vou deixar a Espanha e o Sul de França de lado e tentar ver o que de melhor resta para ver. Um mês inteirinho que se torna num imenso quase nada quando o mundo é a próxima estação. Nem sei bem que sítios quero ver. Gostava de correr a escandinávia e a parte da Croácia, Grécia e Turquia. O que mesmo a propósito são em lados opostos deste piqueno continente. How convenient... Talvez Paris, talvez Praga .. talvez Amsterdão... Vou imprimir um mapa gigante desta velha Europa e ver onde posso e quero ir. O que sei desde já é que quero muito ir ! Já.
Difícil ela aparecer por cá .. mas de quando em vez acontece

29 Abril - Fnac Cascaishopping
05 Maio - Cáceres
18 Junho - Loulé
24 Julho - Lisboa (Keil do Amaral)
03 Setembro - Ponte de Sôr

Talvez tenha de perder o de Cáceres porque estou a trabalhar de noite, mas podem-me encontrar nos outros .. talvez juntinho ao palco. Até já !
Está mais do que na hora de fazermos um torneio em grande ... multicúspide na sua acção e que realmente não seja feito apenas em cima do joelho. Até porque com a idade os joelhos já não são o que eram. Porque não uma coisa ao nível dos dois eventos que vos trago nos links seguintes ? BeachBombing podia ser algo nosso ...

SnowBombing : go there
BeachBombing : go there
Fui ver Xutos este fim de semana. Fiquei encharcado com a porcaria da chuva (a doce chuva para qualquer jovem agricultor que me esteja a lêr) ... Mas foi bom, como sempre os Xutos são. Estava com algumas ilusões que este poderia ser um grandioso concerto ao nível dos do Pavilhão Atlântico ou do Avante. Mas não. O concerto foi feito na rua mesmo em frente á Casa da Música que de perto e por dentro até é engraçada.

Ficou-me na retina um futuro concerto da casa com DiegoEl Cigala. Tenho a dizer que nunca no Porto tinha encontrado tanta gente a sorrir para mim .. Talvez fosse ainda a tesão da inauguração, mas a verdade é que todas as pessoas foram muito prestáveis e simpáticas. Parabéns Casa da Música do Porto! No entanto o lixo por todo o lado não faz nada bem a uma cidade que já é cinzenta demais. Tenho dito.
Começou num verão. O verão de 1990. Decidi que não mais o Basket ia ter segredos para mim e assim, dia após dia naquele verão, todas as tardes a bola era uma extensão do meu corpo, do meu ser. Tantas vezes sózinho no campo de basket da Escola Secundária Maria Lamas, saltei as grades, corri para o campo e com a tabela para me tapar o sol nos olhos lancei vezes e vezes sem conta a bola na direção do aro que se ia tornando o meu melhor amigo. Quando ficava com os braços dormentes de tanto lançar, deitava-me no garrafão ... o chão quente do sol batido era o meu colchão. Fechava os olhos e sonhava com novas jogadas ... pensava como me poderia fintar a mim mesmo... previa e imaginava cenários. Nesse verão nasceu em mim um jogador de basket. A minha mão direita era cega e eu deixava muito a dever ao controle de bola necessário a um jogador a sério. Mas em compensação existia a magia que ligava toda a gente na equipa. A finta de olhos deixava muitos pelo caminho. Fiz o ponto 100 na primeira vez que a minha equipa ultrapassou os 100 pontos. Tive uma média de mais de 30 pontos em várias épocas e tantas outras coisas. Nunca fomos a melhor equipa, mas os pais de miudos de outras equipas gostavam de nós por jogarmos o basket que mais ninguém jogava. Um treinador adversário disse de mim que nunca tinha visto um jogador fazer o que eu tinha feito contra a equipa dele. Eu agradeci. Não gostei que ele tivesse contado o que viu ao treinador da equipa seguinte e tenha sofrido uma marcação de 2 homens o jogo todo. Fui o 13 e o nº10 ... por ser o número do Maradona. Não havia absolutamente nada que eu gostasse mais de fazer do que jogar basket. Foram tempos mágicos. Como diz o Bryan Adams .. esse maluco : "Those were the best days of my life !"
Tento. Tento mas não me canso de ouvir esta miúda. O cansaço transforma-se em força quando os primeiros acordes tomam conta de mim. Talvez esteja na hora de admitir que ela marcou e ainda marca um etapa na minha descoberta dos sons. Assim .. declaro solenemente que na brilhante linhagem de cantores, músicas e sons ... que : a Maria Bethânia se segue Lura. Antes de Bethânia encontrei Carlos do Carmo. (informação para quem quer ser informado)
Cheguei a casa de phones nos ouvidos. Dança contida no elevador, não o vá o mesmo abster-se da sua função: elevar-se. Em casa ... no escurinho do cinema.. luz pequenina que chega a medo da rua .. pés descalços e alma entregue á dança. Só parei quando cansado demais. Loop. Obrigada Lura do fundo de sapatilhas de eu ...
Existem algumas coisas (poucas) que me danam. Uma delas é o fumo que constantemente o mundo se diverte a soprar para cima de mim. Xissa ! Se por acaso eu gostasse de andar aos pontapés na bola onde me apetecesse, gostava de ver a cara dessa gente quando a minha enorme bola de catchum lhes fosse parar ao ensopado de enguias ou cocktail azul celeste que de quando em vez bebem. Isto de continuarem a fumar onde muito bem lhes apetece não tem cabimento nenhum e sinceramente de todos os argumentos que ouvi em contrário não consegui espremer uma gota de razão para agora aqui encharcar estas palavras. Nada. Já chega poderem caminhar livremente pelas ruas que ainda são de todos .. agora em recintos fechados ? Porque não uns garfinhos espetados nos olhinhos ? Ai ... como uma pessoa sofre. Mesmo a teoria de que caso as casas da "noite" não tolerem fumadores dentro de 4 paredes fazer com que a noite morra é uma estupidez pegada. Talvez as pessoas que dizem isso sejam as mesmas que não conseguem esboçar um sorriso sem uma pequena e bem doseada quantidade de droga mais ou menos leve... O café continua a ser café .. o absinto continua lá. As varandas convidativas, os terraços a rua ... ainda continua lá para ser devassada de todo e qualquer modo. O fumo pode continuar a sair dos vossos canudinhos em direção ao céu celestial num acto divino e tantas vezes incompreendido. Vamos fazer do mundo um local um bocadinho melhor. Talvez eu esteja a desabafar sem sentido .. os meus olhos continuam cansados de tanto sofrer pelo Benfica ... talvez não diga coisa com coisa. Mas existem momentos em que parece que tudo sei , tudo vejo e tudo compreendo. Espero que passe.

Esta era a moça com que eu sonhava quando era um petiz. Cheguei a começar um "romance" em que eu me metia á estrada e me encontrava com ela no Mónaco. Depois descanbou numa esquizofrenia pegada e dediquei-me ao basket. Momentos.
Peguei em mim, arranquei-me da cama quentinha... olhei de soslaio para o IC19 e disse-lhe adeus. Parti em direcção á Serra de Sintra .. verde. Parei no Guincho, meti-me á estrada em ritmo de corrida sofrida. O mar chamava por mim e fiquei. É bom poder gastar o meu tempo em momentos assim tão bons. Queria repetir estes instantes todos os dias. E o melhor é que nada me impede de o voltar a fazer em todo este mês. Realmente ás vezes vale a pena andar por aqui. Sol.
"Tinha eu vinte anos quando um ministro da educação cavaquista, o senhor X, me explicou sorrindo porque Portugal deveria subir as propinas nas universidades. "O que vocês querem", disse, "é o que tentaram fazer os suecos, que praticamente não têm propinas. Ora hoje em dia está mais do que provado que o modelo sueco falhou. A Suécia e os outros países escandinavos estão numa crise terrível porque os seus sistemas de bem estar social não vão aguentar."

"Passados pouco mais de dez anos, sabemos bem como a Suécia entrou em queda-livre enquanto Portugal, devidamente impulsionado por dez anos de cavaquismo e agora três de neocavaquismo, vai rebentando com os índices de desenvolvimento humano e de competitividade, globalização económica e produtividade em simultâneo. Fica aqui a minha singela homenagem à lição do senhor X, uma mente invulgar que hoje em dia combate o despesismo à frente da Casa da Música."

Não digam que não é engraçado ! hehehe
São sempre os ordinários dos desencontros. Essas pestes do mundo moderno. Onde a cada instante mil encontros se processam. Se falham. Por segundos .. por nadas e por tudos. Uma e outra vez, voltam para nos azucrinar ,para nos fazer falhar os momentos que nos fazem mudar o rumo da nossa pequenissíma vida. Olhamos para trás e não acreditamos no que se passou .. nas circunstâncias. Odeio realmente e talvez de um modo sereno e consciente todos os desencontros que somos obrigados a engolir.
Não Mais. Não.
author
Jake Simms
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