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Porque todos temos direito a algo, reivindico o meu direito a um quadro. E se realmente tem que sêr apenas um, que seja este. Pequenininho eu, abri um livro que falavas das venturas,desventuras e aventuras do pequeno Vicente. O petiz fez e aconteceu. Toda a vida de Van Gogh era um bocadinho minha também, com um pedido de desculpas á sua familia que também o quererá concerteza. O seu irmao Theo. Este quadro representa para mim a liberdade de sair. Sair de onde se está e sêr livre por um bocado. Um bocado só meu. Vejo-me num campo. Fogueira a meio gàs, Fogo silencioso .. um frio fresquinho que te mantém alerta .. e um céu que pensas nao se tornara a repetir. Enquando eu imaginava tudo isto, Vicente pegou numa tela e pintou. Pintou por e sem querer. Pintou batatas em minas. Flores em campos queimados pelo Sol . A Noite em que eu sorrateiramente saí de casa para dormir a céu aberto. Esta noite é tua também.













Dado que hoje toda a gente fala do Barcelona, aqui está a opiniao de Miguel Esteves Cardoso sobre o que é sêr do Benfica.

"É por não gostar de futebol que sou do Benfica. Tal como compreendo como é que há portugueses que conseguem ser de outros clubes.
O Sporting, o Porto podem jogar bem, e o Belenenses e a Académica podem calhar bem em sociedade, mas só o Benfica, como o próprio nome indica, é o próprio Bem. Que fica. Só o Benfica pode jogar mal sem que daí lhe advenha algum mal. Basta olhar para os jogadores para ver que sabem que são os maiores, que não precisam de esforçar-se muito, porque são intrínseca e moralmente a maior equipa do mundo inteiro. Ninguém sabe. Mas sente-se. Quando perdem, não se indignam, não desesperam. Eusébio só chorou quando jogou por Portugal. Quem joga no Benfica tem o privilégio e o condão de estar sempre a sorrir. Não conseguem resistir. O Benfica, a bom ver, nem sequer é uma equipa de futebol. É um nome. É como dizem os brasileiros, uma "griffe". Têm uma cor. Antes de entrar em campo, já têm um mito em jogo, já estão a ganhar por 3-0, graças só à reputação. Quando o Benfica perde, parece sempre que quis perder. Essa é a força inigualável do Sport Lisboa e Benfica - faz sempre o que lhe apetece. O problema é que lhe apetece frequentemente, perder. Qual é o segredo do Benfica? São os benfiquistas. São do Benfica como são filhos de quem são. Ninguém "escolhe" o Benfica, como ninguém escolhe a Mãe ou o Pai. Em geral, aliás, os benfiquistas odeiam o Benfica e lamentam-no no estádio e em casa, mas pertencem-lhe. Quanto mais pertencemos a uma entidade superior, seja a Família, a Pátria, Deus - ou o Benfica, mais direito, temos de criticá-la e blasfesmá-la. Não há alternativa. Em contrapartida, os sportinguistas e portistas parecem genuinamente convencidos que apoiam as equipas deles porque são as mais dignas ou as melhores. Desgraçados! Se fossem coerentes, seriam todos adeptos do Barcelona, AC Milan, etc, etc.
No Benfica, não se exige qualquer lealdade. Só se pede, em relação aos adeptos de outros clubes, caridade e comiseração. O Sporting, por exemplo, tem a mania e a pretensão de ser "rival" do Benfica, um pouco como o PSN se julga crítico parlamentar do PSD. Mas, se se tirasse o Benfica ao Sporting, o Sporting deixaria de existir. O Benfica é um grande clube porque tem história e talento suficientes para não dar importância aos resultados. Tem uma tradição de "nonchalance" e de pura indiferença que não tem igual nos grandes clubes europeus. O Benfica não joga - digna-se jogar. Não joga para vencer - vence por jogar.
Odeio futebol. Mas amo o Benfica. As opiniões de quem gosta de futebol são suspeitas.
Claro que os sábios são do Benfica. Mas a força deste grande clube está nos milhões que são benfiquistas apesar do Benfica, apesar do futebol, e apesar deles próprios. Em contrapartida, aposto que a totalidade de pessoas que são do Sporting ou do Porto, por infortúnio pessoal ou deficiência psicológica, são sócios. A força do Benfica, meus amigos, está em quem não paga as quotas, que não vai a jogos, quem não sabe o nome dos avançados - isto é, no resto do mundo.
O Benfica, é o Benfica. E o que tem de ser - e é - tem muita força."

MEC - Miguel Esteves Cardoso


Não sei precisar o momento (ou em realidade momentos) em que este TorrejanoAlbicastrense pensou ou decidiu cruzar o escudo invisivel que o mundo traçou á sua beira. Tejo ao Sul e a cordilheira da Serra de Aire e Candeeiros a Norte. Bem vistas as coisas, esta novela Queirosiana começou um pouco depois de nascer. Um médico de familia com uma voz forte o suficiente para soar autoritária disse para a senhora minha mãe: Praia. Praia e Mar! Muito Ar. A resposta a tão criptográfica mensagem chegou em forma de concha numa qualquer praia do fabuloso litoral português. Anos e anos se passaram em que cada um dos fins de semana que Deus (Jesus e outras multicúspides entidades sobre-naturais) tão zelosamente colocou no nosso caminho, foram passados nesta linha imaginária (imaginária para todos voçês, Bem Real para mim) entre Proença-a-Velha na Beira Baixa e São Martinho do Porto na Extremadura. Cada fim de semana de Deus, cada período de férias de glória ... era passada neste eixo. Não me queixo. Inevitavelmente algo teria que passar. Aconteceu Armação de Pêra. Aconteceu Viseu. Descobri que o Mundo não acabava na fronteira com Espanha (esse grande desconhecido ... exportador de um grupo de jovens em bicicleta, assobiando furiosamente uma canção bonita de Verão Azul) a Este. Ou sequer na pequena ilha em forma de Baleia que quando le apetecia e o senhôr do tempo assim o deixava nos agraciava com uma visita efémera no meu horizonte. Aconteceu Valverde del Fresno. Onde cada Páscoa em romaria nos juntávamos para ir comprar caramelos espanhóis. Os outros, os do outro lado da fronteira vinham em romaria a comprar todas as toalhas havidas e por haver a sítios tão sinceramente nossos como Monsanto da Beira, Idanha-a-Nova ou Fundão. Na praia em que cada ano religiosamente eu cumpria a ordem que deram à senhora minha mãe "Praia. Praia e Mar! Muito Ar", pessoas de muitos lados, gente de muitos sítios enchia a minha imaginação com palavras raras, paises impossiveis e fotos de Neve. Ne-Ve. Aconteceu Covilhã e os jogos de futebol improváveis (na mesmíssima Torre) e festas Rave condenáveis (no antigo Sanatório) e os flocos de neve que nunca cairam enquanto fui um dos filhos adoptivos da "Cidade Branca". Aconteceu que uma menina me treinou. Basket,vida e viagens. Cruzei-me no seu caminho e descobri India. Uma outra menina que vi do cimo da minha mui nobre bicicleta Azul Babe ensinou a mim Espanha e Itália. Uma outra deitada nas areias da minha concha deu-me todo o Sul de Portugal. Um Okapi deu a mim toda a Costa Maritima de Europa. Eu punha a fome .. o mundo a vontade de comer. Sei agora .. devagarinho, que esta refeição não chegou sequer ao aperitivo. Eu morro de Fome e tu?
one.
No more than 14 years old. Holding a soft hand i enter my own "Theatre of Dreams". The Master Pupetteer rests her green and almond brown eyes into my own. Takes a deep breath of my own life and asks me to sit down on a pillow playing around. It's her own room. I'm her guest. An old record player comes into the arena. She graceously dances around me, sharing words, telling stories, singing emotions. The purpose of this visit is to listen to some of the musics this muse loves. My teenage logic is plain simple .. i love you , you love this music, i love this music. Trio musical affair. Lying down i listen to the very first music to come out of the "music machine". It was called and still his , Rua do Capelao. Life starts Now!

Two
I'm a rookie playing basketball on a snow based Portuguese University.Today i've had a Hard practise .. 3 hours long. In the end they propose me to go and lock the university, on a protest about something i really don't care about. Some of the players find it funny and go on to gather a few huge Alcatraz-style locks. I get a juice and previewing the snow that eventually never arrived on this city while i stayed there, i roll down the hill to my cottage like house near the train station and an old not so haunted chappel. I feel tired, thinking that maybe i'll have to pass on my weekly thrusday Sex-Lure-Dinner i religiously prepare for the future female Mathematicians of this litle country i like to call Portugal. Statistics. I lay on my bed. Wonderfully alone. Turn on the radio .. and the most amazing of sound comes out. Amalia on some fado house, joined by Alain Oulman on the piano. Heaven. I'm in heaven. And my heart feels so ...

Three
I'm Fangio on a Chevvie driving wild 50Hm/h on a lousy ran down road not too far from Olhos d'Água, a beautifull water garden. Hidden Gem. I'm in charge of taking the product of a New Zeland Kid Lamb Slaughtering to a dye house. In the end all the wool i have behind me will have this ethereal blue color. I try not to imagine a million out-of-this-world freak blue baby lambs running after Frodo on a Kiwi landscape. Well i just did it. Imagined it. It does look good. My toughts are coitus interrrupted by a radio announcement. Amalia died. DIED? I oddly imagine Amalia dyed in a beautifull celestial Blue. I'm also sad. Listen to "Povo Que Lavas No Rio" and disconnect the radio. Just want to keep the chords holding in time. On a hold, inside me.







I don't know how i came across this writer dude that told stories .. but i'm so glad i did it. I'm pretty sure that in the begining there was one book. New York Trilogy. I got stuck inside since the very first day. I have this strange relaionship with Auster's books. They mean something to me only if i can reand them from start to finish in one go. If you stop it's something of a Coitus Interrruptus. Not nice. Not desirable. So if i stop .. i never return. Not in the next hours, days or months. Once again i have to get prepared to be dazzled by this guy and save up some time for an intense reading. In spite of this .. i've managed to finish a few of his books. In fact i haven't finished only 2. The first one is Oracle Night. One of my very favourite books ..altough i never finished it. I read it while a friend of mine was shopping around Lisbon. Girls can and will spend a lot of time shopping ...and i was more than happy to say "My God ... You look absolutely gorgeous!" from time to time. At the end of the day ... i had 30 pages left and a friend with an added10Kgs to her personal closet. Oracle Night. You should read all the books this man wrote. You should ... not to say you must.

In fact , You Must.
"Joao Gilberto
¡Atención! Cambio de Fecha: La sesión prevista para el día 1 de junio a las 20:30h se traslada al día 26 de julio a las 20:30h. Las entradas serán válidas para la nueva fecha."

hmmm ... eu nao sou bruxo, mas ás vezes.
i first arrive here when i was 80 days old.I hated water. I loved playing football. One day someone draged me into the water. My Norwegian friend, Endrik was horrified as he grabed the football that i left unwillingly in the cold humid shell filled sand. After that i never left water. Unless i was playing football in the afternoon before returning to camping. My very first friends in here were a Norwegian boy and Girl, a finish boy with a father that looked like Santa Claus, a french girl i asked to be my girlfriend while hanging on a lamp (a la Dancing in the Rain), 4 spanish brothers (3 girls, 1 boy) that went everywhere on their bikes and teached me Verano Azul. Before 9 years old i didn't had a friend i could talk portuguese to. Most of the times we comunicated by pictograms on sand. Little Boy pissing to explain i had to go to the Bathrom. Ball and water (play football on the beach?). My work during those years was to be on my bike, wash dishes, play football and see how much of last years kids came back again. Only Endrik repeated himself a few years in a row. I went to the Circus just by the camping. Chen. Cardinali. I saw how circus people got all their elephants togheter, went to the beach and washed them halfway to the dunes from the camping. One time i even went with the Nederlands family that controled all the aquqatic activities in Sao Martinho to take a Dolphin outside the bay. The dolphin was lost. The first time i kissed a girl was in the camping. The first time a girl kissed me was in the camping. The first time i drank Baileys. The first time i went to a discoteque. The first time i asked a girl out. The first time i asked a girl in. The first time i cooked pasta. The first time on the ocean. The first time i bought a condom. The first time i drove a bycicle, a motorbike and a car. The first time i slept out. The very first time i fell in love was in the camping while washing dishes. I washed these dishes like never before on the history of washing dishes. The first time i woke up dressed in girls clothes on top of a dune with loads of chocolate mousse all around and a woman in my harms. There were a lot of last times in here. The last time someone stole me a kiss. The last time i fell love. The last time i was really surprised . So many things start and end in this place. I wouldn't want it any other way. Full and Alive.
author
Jake Simms
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